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I. CORAÇÃO

      O coração é um órgão muscular que se contrai ritmicamente enquanto bombeia o sangue pelo sistema circulatório. Também é responsável pela produção de um hormônio denominado de fator natriurético atrial, o qual contribui para a homeostase cardiovascular, exercendo importante função na excreção de sódio pelos rins. O coração possui uma estrutura fibrosa muito importante chamada de esqueleto fibroso, a qual serve de ponto de apoio para as valvas cardíacas, além de ser também o local de origem e inserção das células miocárdicas. O esqueleto fibroso tem a importante função de retardar a passagem dos potenciais de ação dos átrios aos ventrículos, permitindo assim, que os átrios se contraiam alguns milissegundos antes dos ventrículos, terminando o enchimento ventricular.

 

       A parede do coração é composta por três túnicas/camadas que se dispõem de superficial para profundo: epicárdio, miocárdio e endocárdio.

FOTO DA LÂMINA - CORTE TRANVERSAL DO CORAÇÃO PASSANDO PELOS VENTRÍCULOS

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CORTE TRANVERSAL DO CORAÇÃO PASSANDO PELOS VENTRÍCULOS - 40x

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1.1. EPICÁRDIO

       Sua porção mais superficial é formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso. Esta camada cobre o coração externamente e é composta por mesotélio (epitélio pavimentoso simples que produz um líquido seroso). Essa lâmina está apoiada em tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. Os vasos, nervos e gânglios que suprem o coração se encontram nessa camada.

CORTE TRANVERSAL DO CORAÇÃO PASSANDO PELOS VENTRÍCULOS - 100x

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CORTE TRANVERSAL DO CORAÇÃO PASSANDO PELOS VENTRÍCULOS - 400x

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1.2. MIOCÁRDIO

    Camada intermédia bastante espessa composta por células musculares estriadas cardíacas (fibras longas e ramificadas que apresentam estriações). Os ventrículos possuem um miocárdio mais espesso que o dos átrios devido a sua função de bombear o sangue para circulação sistêmica e pulmonar e, além disso, o miocárdio do ventrículo esquerdo é hipertrofiado em relação ao do ventrículo direito devido à maior pressão gerada para ejetar sangue para a circulação sistêmica.

 

​       O músculo cardíaco possui o mesmo tipo de arranjo dos filamentos contráteis que o músculo estriado esquelético, porém, possui características únicas que o difere dos demais tipos de músculos. Geralmente, cada fibra muscular cardíaca contém de um a dois núcleos, os quais se encontram no centro da célula. A presença do núcleo no centro da fibra faz com que as miofibrilas se desviem do mesmo deixando uma área mais clara contendo organelas e citoplasma, a zona de citoplasma perinuclear, também rica em glicogênio. As fibras cardíacas são ramificadas e são unidas por discos intercalares, especializações da membrana, que são formados por zônulas de adesão (máculas de adesão; ancoram filamentos de actina dos sarcômeros), desmossomos e junções comunicantes ou GAP (permitem a comunicação entre os citoplasmas de células adjacentes; continuidade iônica entre as células, ou seja, corroboram com a formação do sincício cardíaco). As mesmas são circundadas por uma camada de tecido conjuntivo que se assemelha ao endomísio do músculo esquelético e contém uma vasta rede de capilares sanguíneos.

     As fibras cardíacas não apresentam os retículos sarcoplasmáticos e os túbulos transversos tão organizados como nas fibras estriadas esqueléticas, além disso as fibras cardíacas apresentam díades (um túbulo T e uma cisterna de retículo sarcoplasmático).

      O sarcoplasma apresenta mais mitocôndrias quando comparado ao da fibra estriada esquelética, além de conter também mais grânulos que podem armazenar lipofuscina, ácido graxo e glicogênio. As fibras cardíacas tem grânulos secretores, principalmente as atriais, contendo a molécula precursora do Hormônio ou Peptídeo Atrial Natriurético (tem função oposta a aldosterona, ou seja, atua no rins e aumenta a eliminação de sódio e água). Algumas fibras cardíacas são modificadas para gerar e propagar impulsos nervosos, como as células do marcapasso intrínseco localizado no nó sinoatrial e nó atrioventricular do átrio direito que são capazes de despolarizar-se espontaneamente e gerar potenciais de ação que culminam com a contração cardíaca.

Fibras do músculo estriado cardíaco - 400x
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1.3. ENDOCÁRDIO

         É a camada mais interna e é constituída pelo endotélio (epitélio simples pavimentoso) que repousa numa camada subendotelial de tecido conjuntivo frouxo, o qual contém células musculares lisas e fibras (colágenas e elásticas). Uma outra camada de tecido conjuntivo faz conexão com o miocárdio – camada subendocárdica e é nesta camada que encontramos alguns ramos do sistema de condução do coração (alguns autores consideram as camadas subentotelial e subendocárdica como uma única camada). O endotélio que recobre as câmaras cardíacas é contínuo com o endotélio que forma parte da túnica íntima dos vasos sanguíneos.

Fibras do músculo estriado cardíaco - 400x
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II. VASOS SANGUÍNEOS

       Nossos vasos sanguíneos possuem uma organização que permite que todos os tecidos recebam, direta ou indiretamente, os nutrientes e oxigênio necessários, bem como, possam eliminar os produtos do metabolismo celular, como o gás carbônico, por exemplo. Em virtude disso, os vasos sanguíneos apresentam diferentes calibres, funções e constituições. As artérias transportam o sangue para longe do coração até outros órgãos. As grandes artérias elásticas (tronco pulmonar e aorta) saem do coração e se ramificam (ramos) em artérias musculares de tamanho médio, que se ramificam cada vez mais para as diversas regiões do corpo. As artérias de tamanho médio se ramificam em pequenas artérias que, por sua vez, se dividem em artérias ainda menores, chamadas arteríolas. À medida que as arteríolas se distribuem em um tecido, se ramificam em uma infinidade de vasos minúsculos, chamados capilares. As paredes delgadas dos capilares permitem a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos do corpo. Grupos capilares no tecido se reúnem para formar pequenas veias, denominadas vênulas. O conjunto de arteríolas, redes capilares e vênulas pós-capilares formam o leito microvascular. As vênulas, por sua vez, se fundem para formar vasos sanguíneos progressivamente maiores, denominados veias. As veias são os vasos sanguíneos que conduzem o sangue dos tecidos de volta ao coração. 

        Histologicamente, os vários tipos de artérias e veias podem ser distinguidos pelas diferenças na composição das camadas e pela espessura da parede vascular. As paredes dos vasos são organizadas por três tipos de tecidos que constituem as túnicas.

     TÚNICA ÍNTIMA - apresenta uma camada de células endoteliais (epitélio pavimentoso simples) apoiada sobre uma lâmina basal. Em torno dessa lâmina há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a camada subendotelial, a qual pode conter, ocasionalmente, células musculares lisas. Em artérias, a túnica íntima está separada da túnica média por uma lâmina elástica interna, a qual é o componente mais externo da íntima. Essa lâmina, composta principalmente de elastina, contém aberturas (fenestras) que possibilitam a difusão de substâncias para nutrir células situadas mais profundamente na parede do vaso. Como resultado da ausência de pressão sanguínea e da contração do vaso por ocasião da morte, a lâmina elástica interna das artérias geralmente apresenta um aspecto ondulado nos cortes histológicos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      TÚNICA MÉDIA – camada média do vaso, constituída por camadas de células musculares lisas vasculares dispostas circunferencialmente. Estas células produzem todos os componentes extracelulares da túnica média. Entre as células musculares, encontram-se quantidades variáveis de fibras reticulares, elásticas e proteoglicanos. Trata-se de uma camada que varia sua espessura de acordo com o calibre do vaso. Nas artérias, a camada média é um tanto espessa, e se estende da lâmina elástica interna até a lâmina elástica externa. Esta, por sua vez, é uma camada de fibras elásticas que separa a túnica média da adventícia. Os folhetos de elastina são fenestrados (possuem aberturas/buracos estreitos) e estão dispostos em camadas concêntricas circulares.

      TÚNICA ADVENTÍCIA – camada mais externa do vaso, constituída por tecido conjuntivo propriamente dito. Neste, encontramos fibras colágenas e algumas fibras elásticas dispostas de forma longitudinal. Esses elementos do tecido conjuntivo unem-se ao tecido conjuntivo frouxo que envolve outros vasos sanguíneos e outros órgãos, unindo estruturas adjacentes. A espessura da túnica adventícia varia de acordo com o tipo de vaso, sendo relativamente fina nas artérias e bem espessa nas vênulas e veias (onde constitui o principal componente da parede do vaso).

O endotélio é um tipo de tecido epitelial com células endoteliais que expressam diversas moléculas de adesão de superfície e receptores na superfície luminal. As funções dessas células mudam em resposta aos diferentes estímulos. Ademais, as células endoteliais participam de várias interações do sangue com o tecido conjuntivo subjacente, além de atribuir diferentes propriedades aos vasos, como: permeabilidade seletiva, manutenção de uma barreira não trombogênica, modulação do fluxo sanguíneo e da resistência vascular, regulação e modulação de respostas imunes, atividades metabólicas, modificação de lipoproteínas, entre outras.

A perda da elasticidade da túnica média da artéria pode gerar um aneurisma: o vaso permanece dilatado, e a pressão diastólica diminui. A artéria pode se romper, desencadeando uma hemorragia e, frequentemente, sendo fatal.

Vasa Vasorum (vasos dos vasos)

Vasos grandes normalmente contêm vasa vasorum (vasos dos vasos), que são arteríolas, capilares e vênulas que se ramificam profusamente na adventícia e, em menor quantidade, na porção externa da média. Os vasa vasorum proveem a adventícia e a média de metabólitos, uma vez que, em vasos maiores, as camadas são muito espessas para serem nutridas somente por difusão a partir do sangue que circula no lúmen do vaso. Vasa vasorum são mais frequentes em veias que em artérias. Em artérias de diâmetros intermediário e grande, a íntima e a região mais interna da média são destituídas de vasa vasorum. Essas camadas recebem oxigênio e nutrição por difusão do sangue que circula no lúmen do vaso.

MODELO DOS VASOS SANGUÍNEOS - 5000x
CORTE LONGITUDINAL
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MODELO DOS VASOS SANGUÍNEOS - 5000x
CORTE TRANSVERSAL

2.1. ARTÉRIAS

        De acordo com seu calibre (diâmetro) e especificidades da túnica média, as artérias podem ser divididas em três tipos:

        Grande calibre ou elásticas - são artérias que contêm numerosos folhetos de lamelas elásticas. Devido à sua elasticidade, essas artérias possuem propriedades de distensão e retração elástica, o que facilita o movimento contínuo do fluxo sanguíneo e a manutenção da pressão arterial. A túnica íntima das artérias elásticas consiste em: (1) revestimento endotelial com sua lâmina basal (células endoteliais pavimentosas); (2) tecido conjuntivo subendotelial (possui tanto fibras colágenas como elásticas); e (3) lâmina elástica interna. A túnica média é a mais espessa, e é formada por camadas de células musculares lisas (fusiformes, com núcleo alongado) entrepostas por lamelas elásticas. Na túnica média não há fibroblastos. A túnica adventícia consiste numa camada fina de tecido conjuntivo, com os seguintes elementos: fibras colágenas, fibras elásticas, fibroblastos, macrófagos e vasa vasorum. Exemplos de artérias elásticas: aorta (e seus principais ramos: tronco braquiocefálico, carótidas comuns, subclávias e ilíacas comuns) e tronco pulmonar com suas respectivas artérias pulmonares.

CORTE TRANSVERSAL DE AORTA - 40x
Tricrômico de Masson
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CORTE TRANSVERSAL DE AORTA - 100x
Tricrômico de Masson
O corante Tricrômico de Masson é específico para corar fibras do tecido conjuntivo, porém, não cora bem as fibras musculares lisas.
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CORTE TRANSVERSAL DE AORTA - 400x
Túnica média - H.E.
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As fibras musculares lisas adquirem formato ondulado devido a presença das lamelas elásticas que se dispõem em camadas circulares. Nas preparações e em cadáveres não há pressão nas paredes e, por isso, as fibras elásticas ficam retraídas e pregueadas. Vejam que na preparação com H.E. é mais difícil diferenciar as fibras elásticas.

        Calibre médio ou musculares – são artérias distribuídas por todo o corpo e possuem difícil diferenciação das artérias elásticas. As artérias musculares dispõem de mais músculo liso e menos elastina. A túnica íntima é mais fina e consiste em: endotélio, camada subendotelial e uma lâmina elástica interna proeminente (inclusive é esta lâmina que permite distinguir as artérias elásticas das musculares). A túnica média é quase toda composta de células musculares lisas (dispostas de forma espiralada). Entre essas células musculares encontramos algumas fibras colágenas (apesar de não ter fibroblastos nesta camada) e um pouco de elastina. Vale ressaltar que a contração (vasoconstrição) e relaxamento (vasodilatação) dessas células musculares auxilia na manutenção da pressão arterial.  A túnica adventícia é espessa (quase a mesma espessura da túnica média) e contém: fibroblastos, fibras colágenas, fibras elásticas, nervos, pequenos vasos e alguns adipócitos nesses vasos. Além disso, encontramos uma membrana elástica externa evidente separando essa túnica da túnica média.

ARTÉRIA MUSCULAR - 40x
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ARTÉRIA MUSCULAR - 400x
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        Pequeno calibre e arteríolas - para distinguir artérias de pequeno calibre e arteríolas é preciso observar o número de camadas, uma vez que as arteríolas apresentam 1 ou 2 camadas, enquanto as artérias de pequeno calibre possuem até 8 camadas de músculo liso na túnica média. Na túnica íntima, podemos observar o endotélio em ambos os tipos de artéria, porém, quanto à membrana elástica interna, iremos observá-la com mais constância na artéria de pequeno calibre, visto que essa camada pode estar ou não presente na arteríola. A túnica adventícia é composta por tecido conjuntivo que se agrega com o tecido conjuntivo adjacente. Por fim, é importante destacar que as arteríolas controlam o fluxo sanguíneo para a rede de capilares, direcionando o fluxo para regiões mais necessárias. Esse controle é feito através da contração de suas células musculares lisas.

LÂMINA DE PELE FINA - 400x
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2.2. CAPILARES

      Eles são os vasos de menor diâmetro. Cada capilar é formado por apenas uma camada de células endoteliais juntamente às suas lâminas basais. Eles formam as redes vasculares (onde ocorre o movimento de líquidos contendo metabólitos, gases, nutrientes). São divididos em três tipos:

  • Capilares contínuos: possuem endotélio contínuo repousando sobre uma lâmina basal contínua. Junções de oclusão unem as células endoteliais, fazendo com que a passagem de moléculas seja estreita. Esses tipos de capilares se encontram, geralmente, no tecido conjuntivo, músculos, pulmões, pele e SNC.

  • Capilares fenestrados: possuem várias fenestrações (aberturas) nas células endoteliais e uma lâmina basal contínua. Esses tipos de capilares se encontram em locais de absorção de líquidos e metabólitos (rins, pâncreas, vesícula biliar, trato intestinal) e glândulas endócrinas.

  • Capilares descontínuos (sinusoides ou sinusoidais): possuem endotélio com células endoteliais descontínuas (separadas por lacunas amplas), e uma lâmina basal descontínua também. São capilares mais tortuosos e são encontrados no fígado, baço e medula óssea.

 

 

     Os pericitos estão associados aos capilares e possuem propriedades de células-tronco mesenquimatosas indiferenciadas.

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Imagem retirada de ROSS e PAWLINA, 2016.

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2.3. VEIAS

      Como mencionado anteriormente, as veias conduzem o sangue da periferia para o coração. Um aspecto importante é que as veias não se ramificam, elas TRIBUTAM, ou seja, pequenas vênulas se juntam para formar pequenas, e essas tributam para formar veias maiores e assim por diante. Diferentemente das artérias, as veias não apresentam túnicas tão bem definidas. As veias também possuem classificações de acordo com o calibre:

      Vênulas - possuem um diâmetro muito pequeno (0,1 mm) e podem ser classificadas em dois tipos: pós-capilares e musculares. As vênulas pós-capilares recolhem o sangue dos capilares. Elas possuem revestimento endotelial com sua lâmina basal e pericitos (células-tronco mesenquimatosas indiferenciadas). As vênulas musculares apresentam até 0,1 mm de diâmetro e estão mais distais das vênulas pós-capilares. Uma diferença entre esses dois tipos de vênulas é que as musculares contêm 1 ou 2 camadas de músculo liso, o que constitui a túnica média. Além disso, geralmente, não há pericitos nas musculares. Quanto à túnica adventícia dos vasos, ela é bastante delgada.

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          Veias de pequeno calibre - possuem diâmetros que podem variar de 0,1 – 1 mm. Elas são uma continuação das vênulas musculares. Ademais, podemos identificar as três túnicas nessas veias.

         Veias de calibre médio - possuem até 10 mm de diâmetro.  A túnica íntima consiste em: (1) endotélio + lâmina basal; (2) camada subendotelial delgada; e, ocasionalmente, (3) uma membrana elástica interna. A túnica média contém várias camadas de células musculares lisas (dispostas circularmente), mas é bem mais fina se comparada com a túnica média das artérias de médio calibre. A túnica adventícia possui fibras colágenas e elásticas, além de ser mais espessa que a média. Esse tipo de veia possui uma característica importante: as válvulas – elas impedem o movimento retrógrado do sangue resultante da força da gravidade e são mais numerosas nos membros inferiores. Por fim, vale ressaltar que as veias profundas (tibial, poplítea, radial) se encaixam na classificação de veias de médio calibre. 

       Veias de grande calibre - possuem diâmetro maior que 10 mm. Alguns exemplos dessas veias são: veias cavas, subclávias, veia porta. A túnica íntima consiste em: endotélio + lâmina basal e um pouco de tecido conjuntivo subendotelial. O limite desta túnica com a túnica média, geralmente, é impreciso. A túnica média é fina e possui algumas células musculares lisas, fibroblastos e fibras colágenas. A túnica adventícia é a camada mais espessa desse tipo de veia, contendo fibras elásticas, colágenas, fibroblastos e células musculares lisas em disposição longitudinal. Uma característica importante encontrada na túnica adventícia das veias cavas superior e inferior e tronco pulmonar é a presença de bainhas miocárdicas – são extensões miocárdicas atriais.

LÂMINAS DE AORTA E VEIA
(para comparação do lúmen ou luz)
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VEIA DE GRANDE CALIBRE
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VEIA DE GRANDE CALIBRE
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VEIA DE GRANDE CALIBRE
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REFERÊNCIAS

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto & atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538 p.

ROSS H; PAWLINA M. Histologia – Texto e Atlas – Em Correlação com Biologia Celular e Molecular. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

realização

Projeto de Extensão da ufs/lagarto

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